Historia:
No planeta Tuul, Thoros, o último governante, encontra-se em meio a um impasse sobre qual de seus dois herdeiros deve ser o próximo governante. Acreditando que conseguiria solucionar seu dilema, Thoros os leva para o deserto e se suicida. Seu corpo transforma-se em duas pedras, luz e escuridão, e ele dá uma para cada um de seus filhos governarem seu próprio reino. O povo da pedra da luz origina o reino de Androth, enquanto o povo da pedra da escuridão da origem ao reino de Ka’dra’suul. Porém, enquanto Androth respeita a sua pedra, Ka’dra’suul rejeita a sua, e seu povo acaba sendo transformado em monstros em função disso.
Neste instante, um desses monstros de Ka’dra’suul, chamado Sarlac, cria um exército para combater o povo de Androth. Ao saber da sentença de seu povo, o rei Vlaros, de Androth, com a ajuda do mago Galadril, envia seu filho Kyle Blackthorne à Terra para salvar a sua vida. Vlaros também dá a Kyle a pedra da luz, para mantê-la a salvo.
Vinte anos mais tarde Kyle tornou-se um renomado comandante militar e mercenário. Após sair da prisão e enfrentar a corte marcial, Kyle começa a ter sonhos estranhos. Ele é convocado por Galadril a regressar para Tuul e salvar seu povo do domínio de Sarlac.
Mecanica:
Prince Of Persia MsDos criou um novo gênero com vários ótimos descendentes, e um dele é BlackThorne. Basicamente usando a mesma formula criada por Jordan Mechner, onde o personagem tem uma grande interatividade e flexibilidade para transpor obstáculos da forma mais humana possível , o titulo BlackThorne consegue se distanciar um pouco deste estigma do plebeu quando se nega a ser realista como seu coirmão trazendo uma realidade mais bruta com uma movimentação fria despretensiosa com a física, ainda sim a base é inegavelmente a mesma com um personagem que salta de duas maneiras ,( correndo e parado) , cada qual atingindo uma distancia assim como em POP, alem da capacidade de usar os braços alcançando lugares mais altos.
Fase exclusiva do port 32 Bits. |
Na tentativa de se destacar de jogos semelhantes como FlashBack (mais uma cria de POP) BlackThorne inova bastante e de forma extremamente competente acrescentando a formula original um sistema de esquiva inédito onde Kyle fica rente a parede segurando a arma junto ao corpo em postura de guarda esperando que o inimigo pare de atirar sem ser alvejado, adversário este que usa do mesmo artificio gerando batalhas as vezes longas exigindo um dedo rápido e muita concentração pra achar uma fenda no momento exato, neste momento o jogador fica quase camuflado protegido pela sombra indicando que esta fora da linha de fogo. Este recurso e valido para qualquer inimigo que cruze seu caminho se mostrando extremamente útil , principalmente contra os terrestres.
Armas mais potentes podem ser adquiridas durante a jornada tornando as coisas mais fáceis e interessantes como todo jogo onde se fica mais forte com o progresso do jogador. No visual a arma de Kyle permanece a mesma , não ha qualquer mudanças de estética ou som , apenas a capacidade de se disparar mais tiros por vez é claramente notada . A maneira antiga de entrar e sair de portas usando um simples toque pra cima também é uma particularidade desde jogo o que pode levar a caminhos escondidos e passagens secretas fugindo a tradição do gênero e remetendo ao comum de plataforma que ainda funciona muito bem.
Aguenta ai que vou pedir uma Pizza >_< |
Jogabilidade:
Sem compromisso com a realidade BT acaba tendo uma resposta bem rápida na questão do pulo e requer menos pericia do que nos jogos similares que tem um delay natural da movimentação humanoide , alem de mais simplificada com um pulo mais simples Kyle também é mais resistente a quedas facilitando ainda mais para o jogador que tem uma margem de erro maior.
O sistema de administração de itens é bem moderno com uma disposição vertical a direita da tela funcionando quase como uma barra de rolagem deixando amostra boa parte deles facilitando muito para a administração do jogador.
Gráficos:
O traço fino de FlashBack e Prince Of Persia não se aplicam aqui , personagens brucutus de forma exagerada fazem parte do perfil do titulo , ja consequência da onda de imaturidade estética que tomou conta da mídia principalmente dos videogames pós Arnold Schwarzenegger no cinema , bem a cara da Blizzard de World of Warcraft, uma característica inconfundível da empresa que ate hoje parece não saber exatamente qual publico pretende atingir.
Resumidamente o jogo contem 5 cenários como plano de fundo, estes divididos em pelo menos 4 longas partes , que sempre terminam com um password, Tanto em plano de fundo quanto inimigos o jogo pode se tornar um pouco cansativo por não ser muito variado.
Sons:
As musicas se mostram mais competente na contribuição da atmosfera pós apocalíptica do que o FX em si, mas também nada de excepcional , Com exceção do som da escopeta sendo engatilhada o FX se mostra bem discreto e omisso ainda mais com uma trilha preenchendo toda a atenção do jogador em tempo integral, o que na minha opinião não funciona muito neste perfil de jogo onde se precisa de tempo pra pensar e a faixa repetitiva chata que acometia boa parte dos jogos dessa época acaba se tornando sufocante irritando o jogador, principalmente se ele morrer e tiver que voltar do ultimo password.
Geral:
A versão PC parece ser um port do Snes que acarretou em perdas em relação ao Nintendo , mas mais uma vez o destaque vai para a versão Sega que é quase um Remix com todos os personagens refeitos do zero trazendo um visual bem mais limpo e agradável, este porte também traz uma fase a mais se tornando único e prioridade pra quem quer conhecer o titulo.
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