domingo, 5 de agosto de 2012

BlackThorne.



Historia:

No planeta Tuul, Thoros, o último governante, encontra-se em meio a um impasse sobre qual de seus dois herdeiros deve ser o próximo governante. Acreditando que conseguiria solucionar seu dilema, Thoros os leva para o deserto e se suicida. Seu corpo transforma-se em duas pedras,  luz e escuridão,  e ele dá uma para cada um de seus filhos governarem seu próprio reino. O povo da pedra da luz origina o reino de Androth, enquanto  o povo da pedra da escuridão da origem ao reino de Ka’dra’suul. Porém, enquanto Androth respeita a sua pedra, Ka’dra’suul rejeita a sua, e seu povo acaba sendo transformado em monstros em função disso.

Lembra das laminas que abrem e fecham em Prince Of Persia? uma versão moderna a laser esta presente aqui , outras características similares como a ponte de energia tem claramente inspiração em outro jogo do gênero, FlashBack, outro derivado do Príncipe.

Neste instante, um desses monstros de Ka’dra’suul, chamado Sarlac, cria um exército para combater o povo de Androth. Ao saber da sentença de seu povo, o rei Vlaros, de Androth, com a ajuda do mago Galadril, envia seu filho Kyle Blackthorne à Terra para salvar a sua vida. Vlaros também dá a Kyle a pedra da luz, para mantê-la a salvo.

Vinte anos mais tarde Kyle tornou-se um renomado comandante militar e mercenário. Após sair da prisão e enfrentar a corte marcial, Kyle começa a ter sonhos estranhos. Ele é convocado por Galadril a regressar para Tuul e salvar seu povo do domínio de Sarlac.




Mecanica:

Prince Of Persia MsDos criou um novo gênero com vários ótimos descendentes, e um dele é BlackThorne. Basicamente usando a mesma formula criada por Jordan Mechner, onde o personagem tem uma grande interatividade e flexibilidade para transpor obstáculos da forma mais humana possível , o titulo BlackThorne consegue se distanciar um pouco deste estigma do plebeu quando se nega a ser realista como seu coirmão trazendo uma realidade mais bruta com uma movimentação fria despretensiosa com a física, ainda sim a base é inegavelmente a mesma com um personagem que salta de duas maneiras ,( correndo e parado) , cada qual atingindo uma distancia assim como em POP, alem da capacidade de usar os braços alcançando lugares mais altos.

Fase exclusiva do port 32 Bits.

Na tentativa de se destacar de jogos semelhantes como FlashBack (mais uma cria de POP) BlackThorne inova bastante e de forma extremamente competente acrescentando a formula original um sistema de esquiva inédito onde Kyle fica rente a parede segurando a arma junto ao corpo em postura de guarda esperando que o inimigo pare de atirar sem ser alvejado, adversário este que usa do mesmo artificio gerando batalhas as vezes longas exigindo um dedo rápido e muita concentração pra achar uma fenda no momento exato, neste momento o jogador fica quase camuflado protegido pela sombra indicando que esta fora da linha de fogo. Este recurso e valido para qualquer inimigo que cruze seu caminho se mostrando extremamente útil , principalmente contra os terrestres.



Armas mais potentes podem ser adquiridas durante a jornada tornando as coisas mais fáceis e interessantes como todo jogo onde se fica mais forte com o progresso do jogador. No visual a arma de Kyle permanece a mesma , não ha qualquer mudanças de estética ou som , apenas a capacidade de se disparar mais tiros por vez é claramente notada . A maneira antiga de entrar e sair de portas usando um simples toque pra cima também é uma particularidade desde jogo o que pode levar a caminhos escondidos e passagens secretas fugindo a tradição do gênero e remetendo ao comum de plataforma que ainda funciona muito bem.

Aguenta ai que vou pedir uma Pizza >_<

Jogabilidade:

Sem compromisso com a realidade BT acaba tendo uma resposta bem rápida na questão do pulo e requer menos pericia do que nos jogos similares que tem um delay natural da movimentação humanoide , alem de mais simplificada com um pulo mais simples Kyle também é mais resistente a quedas facilitando ainda mais para o jogador que tem uma margem de erro maior.
O sistema de administração de itens é bem moderno com uma disposição vertical a direita da tela funcionando quase como uma barra de rolagem deixando amostra boa parte deles facilitando muito para a administração do jogador.



Gráficos:

O traço fino de FlashBack e Prince Of Persia não se aplicam aqui , personagens brucutus de forma exagerada fazem parte do perfil do titulo , ja consequência da onda de imaturidade estética que tomou conta da mídia principalmente dos videogames pós Arnold Schwarzenegger no cinema , bem a cara da  Blizzard de World of Warcraft, uma característica inconfundível da empresa que ate hoje parece não saber exatamente qual publico pretende atingir.
Resumidamente o jogo contem 5 cenários como plano de fundo, estes divididos em pelo menos 4 longas partes , que sempre terminam com um password, Tanto em plano de fundo quanto inimigos o jogo pode se tornar um pouco cansativo por não ser muito variado.


Sons:

As musicas se mostram mais competente na contribuição da atmosfera pós apocalíptica do que o FX em si, mas também nada de excepcional , Com exceção do som da escopeta sendo engatilhada o FX se mostra bem discreto e omisso ainda mais com uma trilha preenchendo toda a atenção do jogador em tempo integral, o que na minha opinião não funciona muito neste perfil de jogo onde se precisa de tempo pra pensar e a faixa repetitiva chata que acometia boa parte dos jogos dessa época acaba se tornando sufocante irritando o jogador, principalmente se ele morrer e tiver que voltar do ultimo password.

Geral:

A versão PC parece ser um port do Snes que acarretou em perdas em relação ao Nintendo , mas mais uma vez o destaque vai para a versão Sega que é quase um Remix com todos os personagens refeitos do zero trazendo um visual bem mais limpo e agradável, este porte também traz uma fase a mais se tornando único e prioridade pra quem quer conhecer o titulo.


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